MARCO OLIVEIRA
Músico, cantor e compositor com raízes no fado, actuou em teatros e festivais por todo o mundo:
Espanha, França, Suíça, Irlanda, Bélgica, Dinamarca, República Checa, Polónia, Arábia Saudita, Cabo Verde e Estados Unidos são alguns dos países que fazem parte do seu percurso.
Conta com cinco álbuns já editados:
Retrato (2008), Amor é água que corre (2016), Ruas e Memórias (com produção musical de José Mário Branco em 2019; disco do ano no jornal Ípsilon - Público em 2021), Uma Noite em Lisboa - ao vivo no São Luiz (2023) e Caminho é quanto fica da viagem (2025).
Enraizado na cultura e na vivência da música tradicional da sua cidade, estudou guitarra clássica no Conservatório Nacional entre 2003 e 2006 e frequentou a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. É de todo este cadinho de ensinamentos que desponta a sua pluralidade artística enquanto
autor, cantor e músico.
Em 2009, é convidado para actuar na Turquia, no Kemal Kurdas Culture Hall em Ankara e no Hattusa Orchestra Concert. No mesmo mês, participa no Cross-Culture Festival em Varsóvia. No mesmo ano recebe o prémio Francisco Carvalhinho atribuído pela Casa da Imprensa.
Um ano depois, integra o projecto !Com que voz”, um tributo aos grandes poetas portugueses produzido pelo guitarrista Ricardo Parreira, do qual surgem convites para alguns dos mais
importantes festivais de cidades europeias - Bruxelas, Ghent (Odegand Festival), Antuérpia,
Vilnius e Praga.
Em Janeiro de 2013, inaugura o ciclo Há Fado no Cais com um concerto no Centro Cultural de
Belém, com produção do Museu do Fado e EGEAC. Em Junho de 2014, recebe o convite do cantautor
italiano Vinicio Capossela para interpretar duas canções em duo no Teatro Tivoli em Lisboa.
2016 é o ano de Amor é água que corre, o seu segundo álbum. Nesse ano recebe o convite para integrar o projecto"!Fado Barroco” com o grupo Os Músicos do Tejo no grande auditório da Fundação
Calouste Gulbenkian ao lado de Ana Quintans, Ricardo Ribeiro, Marcos Magalhães e Miguel Amaral.
O concerto é editado em disco no ano seguinte com o nome !From Baroque to Fado” pela prestigiada editora Naxos Records.
2017 foi um ano intenso com visitas à Letónia numa ida ao Riga Jazz Stage, dois concertos na
Polónia e ainda duas actuações no Theatre de l#Alliance Française no Festival de L#Imaginaire, em
Paris. Em 2018 actuou no ciclo !Songlines Fado Series” em Londres. Em Abril participa no festival AME – Atlantic Music Expo – um dos maiores eventos de música do mundo em Cabo Verde.
Em Outubro de 2018 viaja até Paris para um concerto no Théâtre du Garde-Chasse. Em Novembro prepara-se para uma tour nos Estados Unidos em quatro cidades: Boston, Nova Iorque,
Rhode Island e Washington. Em Dezembro apresenta-se a solo em Copenhaga na capela Koncertkirken. Em 2020 actua no !Festival de Fado das Canárias” em Tenerife.
Em 2021 apresenta o seu terceiro disco de estúdio Ruas e Memórias com concertos em Lisboa (Teatro da Comuna, Museu do Fado e Teatro São Luiz) e Porto (Centro Católico de Operários do Porto). O álbum ficou marcado pela presença de dois grandes nomes da cultura portuguesa: José Mário Branco (produção e direcção musical) e Manuela de Freitas (direcção interpretativa).
Ainda em 2021 é convidado pela Embaixada de Espanha a criar um concerto em parceria com a
cantora espanhola Maria Rodés na Casa da Música no Porto. Em 2022 apresenta-se pela primeira vez em Dublin (Irlanda) com o guitarrista Ricardo Parreira e em Riade (Arábia Saudita) com os músicos José Peixoto e José Grossinho. Actua também no concerto do Ensemble Aga Khan no Castelo de São Jorge em Lisboa a convite do guitarrista Ricardo Parreira.
Em 2023 participa na TEMPORADA DARCOS no espectáculo LISBON-KABUL sob a direcção de Nuno Côrte-Real com apresentações no Teatro-Cine de Torres Vedras, no Teatro Maria Matos e no
Largo de São Carlos em Lisboa (Millennium Festival ao Largo) em parceria com Afghanistan National Institute of Music. O disco Uma noite em Lisboa gravado ao vivo no Teatro São Luiz é editado em Novembro de 2023.
Em 2024 recebe o Prémio Compositor na 8ª edição da Gala de Fado da Voz do Operário. Em 2025 edita o novo álbum "Caminho é quanto fica da viagem", com produção musical do guitarrista José Peixoto.
Neste álbum escutamos canções originais para as palavras dos mais importantes poetas portugueses
do séc. XX: Eugénio de Andrade, Sophia de Mello Breyner, Sebastião da Gama e Miguel Torga são os escritores que fazem parte desta recolha musical com a poesia voltada para o oceano.